quinta-feira, 30 de novembro de 2017

OBESIDADE INFANTIL


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO – FATORES NEUROMUSCULARES QUAL A IMPORTÂNCIA?

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO – FATORES NEUROMUSCULARES
QUAL A IMPORTÂNCIA?
Este Período tem por objetivo promover a adaptação, fortalecimento dos ligamentos, tendões, músculos e aprendizado da técnica dos movimentos, a melhora da coordenação.
A duração deste período é em média de 12 semanas (em média, pois é dependente do nível de treinabilidade do individuo), ocorrendo um grande aumento da Força Muscular e Pequenas alterações Hipertróficas do Tecido Muscular (pequenas, mas não inexistentes). #treinamentojunior
Todas as questões mencionadas anteriormente são dependentes da interação do Sistema neuromuscular, ou seja, Neural e Muscular.
Temos dois Fatores importantes: 
Coordenações Intramusculares (alterações internas no Músculo) e Intermusculares (alterações entre os músculos).
A coordenação intramuscular está relacionada com a melhora da ativação, capacidade do recrutamento de um maior número de Unidades Motoras, (vamos considerar as unidades motoras como sendo ajudantes para carregar uma mudança) quanto mais Unidades Motoras recrutadas, maior a capacidade de geração de força muscular (mais fácil carregar a mudança). Conforme o Indivíduo vai se tornando mais treinado, maior é a capacidade desta pessoa de ativar simultaneamente mais unidades motoras de um mesmo músculo, ou seja, maior a geração de Força.


A coordenação Intermuscular ocorre quase que simultaneamente com a coordenação intramuscular, diferenciando-se desta pelo fato de ocorrerem ajustes entre as musculaturas envolvidas em um ato motor. Neste caso de um modo geral temos os músculos Agonistas, que são os principais responsáveis pela ação de realizar o movimento e os antagonistas que se opõem a esta ação. Durante este período, aprendemos a maximizar a ativação dos agonistas e a inibir a ativação dos antagonistas. Exemplo prático: Vamos voltar aos ajudantes da MUDANÇA: Os agonistas são os ajudantes que levantando o móvel a ser carregado, e os antagonista são os “ajudantes” que estão puxando o móvel para baixo.  

Como citado anteriormente, durante o período de Adaptação, as primeiras semanas na sala de Musculação tem por objetivo promover um “melhor entendimento” entre o sistema Muscular e Neural, para posteriormente ser possível maximizarmos os objetivos individuais de cada cliente. Portanto não NEGLIGENCIE o PERIODO DE ADAPTAÇÃO.

Sugestão de Leitura:
 Souto Maior, A.; Alves A. A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de força muscular: uma revisão bibliográfica. Motriz, Rio Claro, v.9, n.3, p.161-168, set./dez. 2003

BACURAU, R. F.; NAVARO F. Hipertrofia, Hiperplasia: fisiologia, nutrição e treinamento. São Paulo: Ed. Phorte,2001.
BOMPA, T. O.; CORNACCHIA, L. J. Treinamento de Força Consciente. São Paulo: Ed. Phorte, 2000.
VERKHOSHANSKI, Y. V. Treinamento desportivo /Teoria e Metodologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole,1991.


domingo, 25 de junho de 2017

UCHÔA, 2015 teve como objetivo observar qual o efeito do volume de treinamento, 3 e 6 séries no exercício, flexão do cotovelo unilateral com halteres, executado com a metodologia Drop-Set. Sendo avaliada a temperatura superficial da pele (TSP) através de termografia, o edema muscular através da Ultrassonografia , após 24, 48 e 72 horas.





1- METODOLOGIA 

17 sujeitos, homens, ativos, 
Realizaram 10 repetições máximas (10RM) no exercício de flexão unilateral de cotovelo com halter.


Primeira sessão experimental efetuaram 3 séries, com 2 minutos de intervalo entre séries, com o braço dominante, sendo 10 repetições executadas com uma carga correspondente a 80% de 10RM, logo em sequência e sem descanso, a carga foi diminuída para 60% de 10 RM, executando novamente 10 repetições, e novamente sem descanso, executaram mais 10 repetições com uma carga correspondente a 40% de 10 RM.

Na semana  seguinte, no mesmo dia da semana, no mesmo horário, foi efetuada outra sessão com as mesmas características, alterando somente o volume, ou seja, o número de séries passou de 3 para 6 dentro do método de DS.

3-RESULTADOS Principais Achados.

No braço de exercício, a TSP foi significativamente maior no momento após o exercício em comparação com o braço controle nos dois volumes estudados (3 e 6 séries). 

48h após o exercício, os valores de TSP foi significativamente maior com o uso de 6 séries quando comparado com o uso de 3 séries.

24h os valores após o exercício a TSP também foi maior após 6 séries em relação a 3.

  72h após o exercício, a TSP foi mais alta com o uso de 6 séries quando comparada com 3 séries. 

No que diz respeito ao edema muscular, foi  observado que nos dois braços (controle e exercício) e volumes (3 e 6 séries) os valores foram significativamente maiores no momento pós exercício em relação ao momento pré exercício (após, 24,48 e 72h).

Analisando o braço de exercício, foi encontrado em ambos os volumes (3 e 6 séries)  nos momentos após, 24, 48 e 72h  valores significativamente maiores de Edema Muscular quando comparados com o braço controle.

 Ainda no braço de exercício com o uso de 6 séries, foi verificado valores significativamente maiores de Edema Muscular nos momentos após, 24 e 48h  em comparação com 3 séries, e que  48h após o exercício o edema muscular atingiu seu pico. 




5. CONCLUSÃO

Tendo como base os resultados do presente estudo os pesquisadores constataram  que o uso do SISTEMA DROP-SET com MAIOR VOLUME (6 Séries) proporcionou valores de TSP e de edema muscular superiores aos de 3 séries por um período até 48h a 72h após sessão de exercícios.

Setenta e duas horas parecem não ser suficientes para retornar todos os indicadores fisiológicos analisados aos níveis basais, tornando-se mais evidente com o uso de maiores volumes.





EFEITO DO VOLUME NA TEMPERATURA SUPERFICIAL DA PELE E NO EDEMA MUSCULAR APÓS REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIO DE TREINO DE FORÇA COM A METODOLOGIA DE DROP-SETS.

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO ESPECIALIZAÇÃO EM ATIVIDADES DE ACADEMIAS.

 PAULO ANDRÉ … Read more

Drop-Set 1º Análise

De Sales e colaboradores, 2008 teve como OBJETIVO comparar a influência da ordem de PRE-EXAUSTÃO com a ordem inversa nos exercícios LEG PRESS e CADEIRA EXTENSORA  através do volume total de REPETIÇÕES MÁXIMAS em homens treinados. 

13 homens (22 ± 3,2 anos) experientes em TF por no mínimo dois anos e freqüência mínima de três vezes por semana.
02 sessões de treinamento
Leg Press (LP) e Cadeira Extensora (CE) Ênfase Quadríceps
Seqüência A, LP antes da CE e após 72 horas foi realizada a Seqüência B (PRE), sendo executada a CE antes do LP.
Com a carga de 8RM os voluntários realizaram uma série de cada exercício na sequência designada (A e B), com intervalo para transição entre exercícios fixo em 20 segundos, sendo ambas as séries realizadas até o alcance da falha                                   muscular concêntrica. 
O procedimento foi realizado por quatro vezes com intervalos fixos em dois minutos, totalizando quatro séries. 

  RESULTADOS


Exercício Extensora:

O número de RM no exercício CE apresentou quedas significativas na sequência A, quando era realizado após o LP em relação a sequencia B, quando a extensora foi realizado como primeiro exercício. (Número Repetições SEQ A  3,57 ± 1,19  e SEQ B 6,69 ± 1,33*). 
Exercício Leg Press: 

O número de repetições do leg Press, após a Cadeira Extensora (Método Pré-Exaustão) foi menor na SEQUENCIA B 5,03 ± 1,41  mas não significativamente em relação a SEQUENCIA A 6,09 ± 1,34  quando foi realizado como primeiro.   

  SENDO ASSIM, O MÉTODO PRÉ EXAUSTÃO NÃO É EFETIVO, CERTO? 
Os autores destacam que os resultados do presente estudo se apresentam conflitantes aos obtidos por outros experimentos, pois o volume total de treinamento se apresentou maior na ordem de PRE. Sendo que Isso pode ter ocorrido, pois apenas o exercício CE foi realizado antes do LP, permitindo que, além do quadríceps, outros músculos envolvidos no LP como os isquiotibiais atuassem sem o comprometimento da fadiga resultante de exercícios como a Cadeira Flexora. Além disso, uma série de cada exercício foi realizada de forma alternada por quatro vezes, ao invés de todas as séries serem realizadas na CE para que o LP fosse realizado. 

  ANÁLISE PESSOAL
O Número de Repetições no Leg Press e Cadeira Extensora Diminuiu em todas as Séries nas Duas Sequências, Comprovando a Literatura, ou Seja, quando se treina Até a Falha Concêntrica é Impossível Manter o Número de Repetições.

Outro Fator Importante que Devemos Destacar é em Relação a Ordenação, ou Seja, o Exercício Realizado na Sequência B (Como Segundo) Apresentou Sempre Menos Repetições em Relação a Sequência A. Isto é importante, pois vai ao encontro do Princípio da Especificidade, se objetivarmos maior volume, intensidade e priorização de um determinado Grupamento Muscular ou Exercício, este deve ser Realizado no início.

Método Drop-Set


Objetivos: Aumentar o tempo sob tensão e o trabalho total, possibilitando a execução de mais repetições em virtude da diminuição das cargas em meio à serie; explorar estresse tensional no início da série e estresse metabólico, ao final da série.
Ø  Execução: Iniciar com cargas elevadas, realizar repetições até a falha concêntrica; após atingir a falha, diminuir a carga (cerca de 10 a 20%) e, sem intervalo, retomar a execução novamente até a falha concêntrica; o procedimento de diminuição das cargas externa pode ser repetido por duas ou três vezes ou até atingir os objetivos do treinamento.

( MÉTODOS AVANÇADOS PARA HIPERTROFIA – CAUÊ LÁ SCALA TEIXEIRA – 2º EDIÇÃO). 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

MÉTODO ISODINÂMICO (Isometria seguida de Ação Dinâmica).

MÉTODO ISODINÂMICO (Isometria seguida de Ação Dinâmica).

                    Objetivo: Elevar o estresse Metabólico com baixas cargas, por meio de contração Isometrica seguida da execuçao Dinâmica. Isometria média de 15-20" no ponto de maior encurtamento, e sem pausa iniciar a forma dinâmica até a falha Concêntrica. A Isometria leva a um estado de Hipoxia e Isquemia + o Exercício Dinâmico = aumento de Lactato Sanguíneo. #concorrente #personal #saúde #força #estética #treinamento #resistencia #treinamentojunior Blog: personaljunior.blogspot.com

quinta-feira, 4 de maio de 2017

SEM MUSCULAÇÃO COM MUSCULAÇÃO

*O músculo esquelético é o tecido mais abundante do corpo humano.
*Existem aproximadamente 660 músculos totalizando 40-45% da massa corporal.
*Estes músculos possuem funções vitais: locomoção, produção de calor, reprodução e ativação do metabolismo  geral.
*Quando um músculo ou grupo muscular é submetido ao treinamento de força (também chamado musculação), ocorrem ajustes como: aumento da produção de força e da massa muscular (hipertrofia).
*Existe uma relação direta e linear entre o tamanho da massa muscular e o desempenho de força, ou seja, quanto maior a área de secção transversa de um músculo maior a sua capacidade de gerar força. Assim, a hipertrofia dos músculos esqueléticos possui, além de um aspecto estético, um caráter funcional importante.
* PODEMOS INFERIR QUE INDIVÍDUOS COM NÍVEIS ADEQUADOS DE MASSA MUSCULAR, MÚSCULOS, SÃO MAIS INDEPENDENTES FÍSICAMENTE, POSSUEM MELHOR DESEMPENHO NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA, MELHOR RENDIMENTO NAS MODALIDADES ESPORTIVAS E MENOR RISCO DE SOBREPESO, OBESIDADE E MORTALIDADE.
Tricoli V. 2013. Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscular.
Revista da Biologia (2013) 11(1): 38–42

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